sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Adeus, China


Acabei de ler “Adeus, China: o último bailarino de Mao”, um livro do ano passado, já tem até filme, apesar de eu não ter achado em nenhuma locadora. O livro conta a autobiografia de Li Cunxin, um renomado bailarino que antes de dançar nas maiores companhias de balé teve que enfrentar uma infância difícil na China comunista de Mao. O livro é bem interessante, é um misto de coragem, determinação e amor de família e amigos. Vários aspectos me chamaram a atenção nesse livro, eu poderia escrever vários posts sobre isso, mas a primeira sensação que me deu é como esse tipo de história geralmente traz dois sentimentos opostos, ou ficamos realmente agradecidos e motivados porque se ele que estava na pindaíba consegui ser alguém eu também consigo ou nos sentimos uns bananas já que temos mais oportunidades que o cara, mas mesmo assim nossa vida não está da maneira que gostaríamos, ela simplesmente empacou. Eu sei que durante a história de Cunxin (Li seria referência a família que ele pertence, tipo um sobrenome paterno) ele pensou em desistir, mas ele sabia que tinha uma oportunidade rara e que não podia perdê-la. Aí lanço a pergunta: será que quanto mais oportunidades temos menos importância damos a elas?

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