quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Acreditar ou não?

Foto  Matti Mattila

Faz um tempo que não escrevo, mas hoje voltei. Dezembro está chegando e já vemos muitos deles pelas ruas e shoppings, sim, é ele: o bom velhinho.A lenda de Papai Noel teria surgido graças a São Nicolau, um homem muito rico e generoso, que distribuía anonimamente dinheiro entre os pobres e presentes para alegrar as crianças. Ele colocava moedas de ouro em um saco que era distribuído nas chaminés das casas.
Todos os adultos um pouco conscientes já perceberam que o natal virou comércio faz tempo e por esse motivos alguns pais (ou futuros pais) não querem que seus filhos acreditem em Papai Noel e seus parentes inexistentes como o coelho da Páscoa, a fada do dente, etc. Mas será que essa medida radical realmente faz bem a criança? 
Segundo a psicologia acreditar em seres imaginários ajuda no desenvolvimento. Até mais ou menos 5 anos as crianças não diferenciam a realidade da fantasia, então ao acreditar no Papai Noel acredita-se em tudo que ele representa,uma figura paternal, bondosa, generosa e que acima de tudo te recompensa de acordo com seus atos. O fato de presentear reforça a auto-estima dos pequenos, já que eles foram lembrados pelo bom velhinho mesmo existindo milhões de crianças no mundo. O fato da recompensa também ajuda a mostrar que durante sua vida ela se julgada por seus atos.
Geralmente entre 6 ou 7 anos ela já começa a perceber que a história não faz muito sentido e começa, na maioria das vezes, por si mesma descobrir que quem dava os presentes eram os pais. Com isso toda aquela imagem bondosa e carinhosa do bom velhinho acaba sendo transmitida aos pais, que eram os papais noeis verdadeiros.
O mundo fantasioso das crianças ajuda a confortá-las e prepará-las para o mundo real. Afinal esse mundão já é assustador demais, imagina como seria ele sem as fantasias infantis.

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